Nas férias, especialista do Hospital São Francisco traz recomendações aos pais e dá dicas para uma viagem tranquila
Viajar com crianças é uma ação que requer planejamento. Se a viagem for realizada com bebês, a atenção deve ser ainda maior, a começar pelos cuidados de saúde a serem tomados durante o deslocamento.
Ao falar sobre esse assunto, o pediatra Clodoaldo da Silveira, diretor técnico do Hospital São Francisco, pertencente ao Grupo Kora Saúde, ressalta que as viagens aéreas são as que mais requerem precauções, visto o que ambiente pressurizado do transporte pode trazer transtornos, principalmente aos bebês.
O médico afirma que um ponto crítico dessas viagens são as decolagens e pousos, porque, nesses momentos, a variação de altitude exerce grande pressão nos ouvidos dos pequenos. “Nesses momentos, o bebê precisa deglutir, pois, durante a realização desse movimento, é equilibrada a pressão externa do ambiente com a interna do ouvido”, explica.
Dr. Clodoaldo da Silveira indica, para essas ocasiões, que a mãe faça o bebê mamar, seja no peito ou na mamadeira, ou faça uso de chupeta.
Em casos extremos, o bebê pode sentir dor nos ouvidos. Para essas situações, o pediatra indica o uso de medicamento para atenuar o desconforto. “O uso de analgésico oral é recomendado para aliviar o sintoma”, afirma.
Mas o médico desaconselha, veementemente, o uso de qualquer outro medicamento com o objetivo de acalmar a criança. “Os anti-histamínicos, de uma forma geral, são medicações que podem agir no sistema nervoso central, provocando sonolência, embora possam ter o efeito contrário. Com isso, as crianças podem ter um período de mais agitação. Então, eu não sou favorável e desaconselho o uso de qualquer medicação para acalmar ou adormecer a criança”, recomenda.
Fase etária adequada
As companhias aéreas exigem uma idade mínima de sete dias para as viagens com bebês. Mas, de acordo com o pediatra Clodoaldo da Silveira, essa fase é ainda de muita vulnerabilidade para a criança.
“Nós, pediatras, recomendamos que a vigem, se possível, seja postergada para a idade de três meses, pelo menos. Por que isso? Porque o bebê, até os três meses, ainda não tomou todas as primeiras vacinas e está com a imunidade baixa”, observa.
O médico lembra que o avião é um ambiente fechado, com a presença muita gente, o que aumenta o risco de infecções.
Programe a viagem e busque um pediatra
A realização de viagens áreas, muitas vezes, acontecem por necessidade, ou seja, são inevitáveis. Mas, em casos contrários, o médico orienta que os pais ou responsáveis pela criança busquem orientação médica para o esclarecimento de dúvidas e o recebimento de dicas sobre o que fazer em casos de dor ou qualquer outro desconforto dos pequenos.
“Toda viagem com bebês deve, em regra, ser programada e discutida com o pediatra da criança, para avaliar cada caso. Às vezes, há criança que tem alguma necessidade especial e isso tem que ser avaliado diretamente com o pediatra”, afirma.
Sobre a Kora Saúde
Um dos maiores grupos hospitalares do país, a Kora Saúde possui 17 hospitais espalhados pelo Brasil e está presente no Espírito Santo (Rede Meridional nas regiões de Cariacica, Vitória, Serra, Praia da Costa, em Vila Velha, e São Mateus); Ceará (Rede OTO, todos em Fortaleza); Tocantins (Medical Palmas e Santa Thereza na cidade de Palmas); Mato Grosso (Hospital São Mateus em Cuiabá); Goiás (Instituto de Neurologia de Goiânia e Hospital Encore); e Distrito Federal (Hospital Anchieta e Hospital São Francisco). O grupo possui mais de 2 mil leitos no país e 11 mil colaboradores. A Kora Saúde oferece um sistema de gestão inovador, parque tecnológico de ponta e alta qualidade hospitalar, com o compromisso de praticar medicina de excelência em todas as localidades onde está presente.
Viajar com crianças é uma ação que requer planejamento. Se a viagem for realizada com bebês, a atenção deve ser ainda maior, a começar pelos cuidados de saúde a serem tomados durante o deslocamento.
Ao falar sobre esse assunto, o pediatra Clodoaldo da Silveira, diretor técnico do Hospital São Francisco, pertencente ao Grupo Kora Saúde, ressalta que as viagens aéreas são as que mais requerem precauções, visto o que ambiente pressurizado do transporte pode trazer transtornos, principalmente aos bebês.
O médico afirma que um ponto crítico dessas viagens são as decolagens e pousos, porque, nesses momentos, a variação de altitude exerce grande pressão nos ouvidos dos pequenos. “Nesses momentos, o bebê precisa deglutir, pois, durante a realização desse movimento, é equilibrada a pressão externa do ambiente com a interna do ouvido”, explica.
Dr. Clodoaldo da Silveira indica, para essas ocasiões, que a mãe faça o bebê mamar, seja no peito ou na mamadeira, ou faça uso de chupeta.
Em casos extremos, o bebê pode sentir dor nos ouvidos. Para essas situações, o pediatra indica o uso de medicamento para atenuar o desconforto. “O uso de analgésico oral é recomendado para aliviar o sintoma”, afirma.
Mas o médico desaconselha, veementemente, o uso de qualquer outro medicamento com o objetivo de acalmar a criança. “Os anti-histamínicos, de uma forma geral, são medicações que podem agir no sistema nervoso central, provocando sonolência, embora possam ter o efeito contrário. Com isso, as crianças podem ter um período de mais agitação. Então, eu não sou favorável e desaconselho o uso de qualquer medicação para acalmar ou adormecer a criança”, recomenda.
Fase etária adequada
As companhias aéreas exigem uma idade mínima de sete dias para as viagens com bebês. Mas, de acordo com o pediatra Clodoaldo da Silveira, essa fase é ainda de muita vulnerabilidade para a criança.
“Nós, pediatras, recomendamos que a vigem, se possível, seja postergada para a idade de três meses, pelo menos. Por que isso? Porque o bebê, até os três meses, ainda não tomou todas as primeiras vacinas e está com a imunidade baixa”, observa.
O médico lembra que o avião é um ambiente fechado, com a presença muita gente, o que aumenta o risco de infecções.
Programe a viagem e busque um pediatra
A realização de viagens áreas, muitas vezes, acontecem por necessidade, ou seja, são inevitáveis. Mas, em casos contrários, o médico orienta que os pais ou responsáveis pela criança busquem orientação médica para o esclarecimento de dúvidas e o recebimento de dicas sobre o que fazer em casos de dor ou qualquer outro desconforto dos pequenos.
“Toda viagem com bebês deve, em regra, ser programada e discutida com o pediatra da criança, para avaliar cada caso. Às vezes, há criança que tem alguma necessidade especial e isso tem que ser avaliado diretamente com o pediatra”, afirma.
Sobre a Kora Saúde
Um dos maiores grupos hospitalares do país, a Kora Saúde possui 17 hospitais espalhados pelo Brasil e está presente no Espírito Santo (Rede Meridional nas regiões de Cariacica, Vitória, Serra, Praia da Costa, em Vila Velha, e São Mateus); Ceará (Rede OTO, todos em Fortaleza); Tocantins (Medical Palmas e Santa Thereza na cidade de Palmas); Mato Grosso (Hospital São Mateus em Cuiabá); Goiás (Instituto de Neurologia de Goiânia e Hospital Encore); e Distrito Federal (Hospital Anchieta e Hospital São Francisco). O grupo possui mais de 2 mil leitos no país e 11 mil colaboradores. A Kora Saúde oferece um sistema de gestão inovador, parque tecnológico de ponta e alta qualidade hospitalar, com o compromisso de praticar medicina de excelência em todas as localidades onde está presente.
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